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Fonética
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Características | |
Classifica??o | disciplina especializa??o académica subsistema de linguagem ![]() (linguística fonética e ciências da fala) |
Usado por | phonetician |
Fonte | Pequeno Dicionário Enciclopédico Brockhaus e Efron, Dicionário Enciclopédico Efron e Brockhaus, Dicionário Musical de Riemann, Dicionário de conversa??o de Meyer, Encyclop?dia Britannica, Trabalho de Referência do Estudante |
Commons | Phonetics |
Parte de | linguística, acústica, neurociência ![]() |
Diferente de | fonologia ![]() |
Localiza??o | |
Especifica??es ténicas | |
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A fonética é o ramo da Linguística que estuda os sons produzidos pela fala humana. Essa área procura estudar todos os sons que os seres humanos s?o capazes de produzir durante a fala, de fácil maneira que todo som produzido durante a fala é importante para a fonética.[1]
Estudos fonéticos
[editar | editar código fonte]Perspectivas dos estudos fonéticos
[editar | editar código fonte]A fonética estuda os sons produzidos na fala, mas o modo como estuda-se esse som pode ser diferente. Hayes (2009) apresenta três formas pelas quais a fonética estuda os sons da fala humana, sendo eles:[2]
- Fonética articulatória: essa perspectiva estuda a maneira como o som é produzido, tendo uma vis?o muito voltada para quest?es fisiológicas e articulatórias da produ??o do som, e como o aparelho fonador trabalha para o som ser produzido. Essa área procura observar, descrever, classificar e transcrever esses sons;
- Fonética acústica: analisa as características físicas dos sons da fala, ou seja, as ondas mecanicas produzidas e como o ouvinte ouve esse som;
- Fonética auditiva: estuda os processos que o receptor realiza na recep??o e interpreta??o da onda sonora, ou seja, é um estudo que procura compreender a percep??o da fala.
A produ??o dos sons da fala
[editar | editar código fonte]Para a produ??o dos sons da fala utiliza-se a parte do corpo humano chamada de aparelho fonador, que é composto pelo: sistema articulatório (faringe, língua, nariz, palato, dentes, lábios); o sistema fonatório (laringe), e; o sistema respiratório (pulm?es, músculos pulmonares, br?nquios, traqueia), onde em conjunto esses aparelhos trabalham para que os sons da fala sejam produzidos.
Algo bastante interessante é que nenhum desses órg?os que compreendem o aparelho fonador tem como fun??o primária a produ??o dos sons, mas fisiologicamente falando s?o eles, em conjunto, responsáveis pela realiza??o dos sons da fala humana. Um exemplo disso é que o sistema respiratório tem como fun??o primária a respira??o. O sistema fonatório, que é onde a laringe fica, tem como fun??o primária evitar que alimentos entrem para os pulm?es. E o sistema articulatório está ligado a quest?es como morder, mastigar, engolir, cheirar e etc..
Os sons da fala
[editar | editar código fonte]A unidade básica de estudo para a Fonética é o fone, ou seja, os sons vocálicos e consonantais encontrados na fala. A fala humana é capaz de produzir inúmeros fones. A forma mais comum de representar os fones pelos linguistas é através do Alfabeto Fonético Internacional (AFI), desenhado pela Associa??o Internacional de Fonética (I.P.A.). Considerando todas as línguas naturais, Silva (2015) aponta que esses fones s?o classificados como consoantes e vogais e em todas as línguas podemos encontrar esses dois tipos de sons.[3]
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No I.P.A podemos encontrar todos os sons que já foram encontrados nas línguas estudadas até agora. Há uma separa??o entre a tabela dos sons consonantais e também dos sons vocálicos. Outro ponto que se deve perceber é que cada língua tem uma quantidade exata de sons que lhe pertencem, o que significa dizer que existem sons que s?o encontrados nalgumas línguas e n?o em outras.
Transcri??o fonética
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Silva (2015) também aponta que para a transcri??o dos sons da fala colocamos o símbolo que representa os sons entre [ ], como por exemplo [p], que encontramos ortograficamente representado pelo grafema P.[3] Um exemplo de uma transcri??o fonética, em português, utilizando o [p] é em [‘pata] - pata quando representado ortograficamente. Um outro exemplo é em [‘kapa], que ortograficamente é capa. Desse modo, esses símbolos entre colchetes s?o as representa??es dos sons da fala, interesse de estudo da fonética.
Os sons da fala, além de serem classificados como consoantes e vogais possuem também outras classifica??es. No caso das consoantes, por exemplo, procura-se saber se o modo de articula??o (o modo como o ar foi obstruído no trato vocal durante a produ??o do som), o lugar de articula??o (onde se olha para os articuladores envolvidos para saber onde o som foi produzido no trato vocal) e o grau de vozeamento (para saber se o som é vozeado ou desvozeado, ou seja, se houve vibra??o ou n?o das pregas vocais na produ??o do som).
Assim, quando se classifica um som consonantal deve-se mencionar o modo de articula??o, o lugar de articula??o e o grau de vozeamento, por essa ordem. Por exemplo:
- [p] - Oclusiva bilabial desvozeada;
- [k] - Oclusiva velar desvozeada;
- [h] - Fricativa glotal desvozeada;
- [z] - Fricativa alveolar vozeada;
- [v] - Fricativa labiodental vozeada;
- [d] - Oclusiva alveolar vozeada.
Alguns fones s?o auditivamente próximos entre si a ponto de se tornarem indistinguíveis. Por exemplo, o som de "rr" em alguns dialectos do português do Brasil é realizado foneticamente pela consoante fricativa velar surda (x no AFI). Entretanto, essa pode ser substituída pela consoante fricativa glotal surda (h no AFI) que a palavra que nela estiver continuará a ser reconhecida. A esse fen?meno, dá-se em fonologia o nome de alofonia. Assim, [x] e [h] s?o alofones do "erre" forte no português do Brasil, ou seja, s?o realiza??es diferentes do mesmo fonema.
Um grupo composto de um fone e dos seus alofones para os falantes de um idioma é denominado fonema. Deve-se ressaltar que a alofonia entre dois fones é relativa. Por exemplo, no alem?o comp?em fonemas separados.
O estudo dos fonemas é desenvolvido pela Fonologia. A fonologia e a fonética s?o frequentemente confundidas porque os conceitos de fone e fonema também geram confus?o, porém elas se distinguem porque ambas olham de maneira diferente para os sons da fala.
Pensando agora nas vogais e em sua classifica??o, devemos perceber que os critérios s?o outros. Silva (2015) mostra que para a classifica??o das vogais considera-se primeiramente a altura da língua no trato oral, onde se pode classificar as vogais em alta, média alta, média-baixa e baixa. Para perceber isso na prática, fale pausadamente as vogais i, ê, é, a, ó, ? e u, ao fazer isso tem como ver que a língua vai de uma posi??o mais alta como em i e u para uma posi??o mais baixa em a.[3] Depois, considera-se a posi??o da língua na cavidade bucal, de maneira que se ela tiver localizada à frente é chamada de anterior e se tiver mais para a parte final é chamada de posterior, e caso esteja no meio é chama de central. E por último, considera-se o arredondamento ou n?o dos lábios. Para entender essa quest?o do arredondamento dos lábios fa?a o som do i e perceba que os lábios ficam estendidos e depois pronuncie u e perceba que os lábios ficam arredondados, dessa maneira as vogais que deixam os lábios estendidos s?o chamadas de n?o arredondadas, enquanto as que produzem esse arredondamento s?o chamadas de arredondadas.

Assim sendo, para classificar as vogais foneticamente, faz-se o seguinte:
- [i] - vogal alta, anterior, n?o arredondada;
- [e] - vogal média-alta, anterior, n?o arredondada;
- [u] - vogal alta, posterior, arredondada;
- [a] - vogal baixa, central, n?o arredondada.
Percebemos assim que esse olhar mais atencioso para a produ??o dos sons, para entender como s?o feitos, como podem ser classificados, quais os sons presentes em uma língua e também como eles s?o percebidos pelos falantes, entre outras quest?es, v?o ser importantes para a fonética. Todos esses sons consonantais e vocálicos da fala humana s?o o campo de interesse do estudo e o objetivo da pesquisa fonética.
Ver também
[editar | editar código fonte]Referências
- ↑ Borba, Francisco da Silva (2005). Introdu??o aos estudos lingüísticos 14 ed. Campinas, SP: Pontes. ISBN 8571130574. OCLC 255158586
- ↑ Hayes, Bruce (2009). Introductory phonology. Malden, MA: Wiley-Blackwell. ISBN 9781405184113. OCLC 212893710
- ↑ a b c Silva, Thais Cristófaro. (2007). Fonética e fonologia do português : roteiro de estudos e guia de exercícios 9 ed. S?o Paulo: Ed. Contexto. ISBN 9788572443579. OCLC 263652812
Liga??es externas
[editar | editar código fonte]- SAMPA: Speech Assessment Methods Phonetic Alphabet
- Entrevista com Luiz Carlos Cagliari, por Revista Virtual de Estudos da Linguagem (ReVEL) no 7 (2006)
- Fonética e Fonologia por Cefala
- ?Transcri??o fonética em português?. por Easy Pronunciation
- ?Transcri??o fonética em inglês e pronúncia da palavra?. por Top Honetics